Movement is Art
Nossos movimentos são proporcionados por junções perfeitas de ossos, músculos e suas influências do sistema nervoso.
A Arte da vida real nos faz conseguir articular de um lado para o outro a cintura pélvica e poder dançar uma bela canção. A execução perfeita do sentar em um sofá depende de um grupo formado por fêmur, tíbia, patela, menisco, tendão e outros.
Dito isto, como não acreditar que o MOVIMENTO É ARTE? É tão emocionante ver um paciente conseguindo articular seus primeiros passos na Fisioterapia. Essa “coreografia” ele teve que reaprender desde o início na Reabilitação. Da mesma forma como é emocionante ver uma bailarina no espetáculo do Cisne Negro.
Que fantástico ver outro paciente conseguindo movimentar as falanges da sua mão e assim conseguir segurar os talheres para poder se alimentar. Ou voltar a digitar no celular ou no computador.
É a Arte de nos conectar com nosso corpo independente do problema de disfunção. Alguns em estágio mais grave que precisam de internação. Outros levando a vida sem perceber a importância daquela dor nas costas ou nos joelhos, por exemplo.
A nossa área da Saúde precisa cada vez mais ver como a Arte também está presente em tudo e é uma forma de conexão com os pacientes. Afinal, nem toda dor nas costas é sinônimo de problema nas vértebras. Em alguns casos, a dor vem da tristeza ou da ansiedade por algo que falta.
Ana Célia Costa
Acadêmica de Fisioterapia
Jornalista (DRT 326)