Fisioterapia como tratamento para doença de Parkinson

A consulta inicial nos casos de Parkinson é fundamental. É importante explicar bem tanto para o paciente quanto familiares. É importante saber quem é o médico que está acompanhando, quais cirurgias o paciente já fez e como ele era antes da doença.

Nem todo paciente de Parkinson treme. Cerca de 60% têm dores no corpo e não consegue caminhar. Muitos têm ansiedade, depressão e intestino preso. O tratamento deve ser de 2 a 3 vezes na semana para começar a ter resultados.

Um dos tratamentos é por meio de videogames. Você sabia? O uso inclusive do Nintendo Wii para fazer alguns estímulos. O profissional de Fisioterapia pode mensurar a evolução através de gráficos. Evento da Uninassau Parangaba. Essas e outras informações foram passadas pelo Dr. Guilherme, em evento on-line do curso de Fisioterapia, da Uninassau Parangaba.

Outro alerta é que nem sempre a família sabe tudo sobre o paciente que tem Parkinson. Em alguns casos, é o cuidador que sabe mais. Em alguns casos, é somente um filho que cuida e os outros não convivem com o pai/mãe que tem Parkinson. A família é parte importante do tratamento de Fisioterapia.

Você não conseguir dar um passo é algo muito limitante. Um dos tratamentos de Parkinson com Fisioterapia é também via óculos de Realidade Virtual. Não é para todos os pacientes.

Ana Célia Costa

Jornalista (DRT 326)

Acadêmica de Fisioterapia e de Estética

O desafio da Fisioterapia em membros superiores e inferiores

As lesões/traumas ocorrem principalmente na população mais idosa. Entretanto, o trauma ortopédico pode acontecer em qualquer fase da vida. Então, uma das fases importantes do tratamento é a FISIOTERAPIA.

Outro fato para se pensar são os casos de lesões por acidentes de moto. Será que isso tem alguma ligação com o aumento de pessoas que hoje trabalham como entregadores dos aplicativos de comida? Será? Um dado apresentado é que a maioria dos casos de lesões no tornozelo são em virtude de acidente de motociclistas, no trânsito. Isso ocorre, principalmente, em homens em média com 42 anos. Esse dado é dos tratamentos na Santa Casa de São Paulo.

Além dos tratamentos de traumas em membros inferiores e superiores, também foram citadas as reabilitações com próteses e órteses. E o mais importante: O SUS OFERECE ÓRTESE E PRÓTESE SOB MEDIDA.

Até chegar nessa fase, dentro do SUS, o paciente precisa ser encaminhado pela Atenção Primária. Deve ter encaminhamento para reabilitação com prescrição de próteses e meios auxiliares.

Neste caso, para cada paciente há uma abordagem diferente dentro da sua necessidade.

Vamos valorizar o SUS.

Estes e outros insights foram citados hoje na Jornada de Fisioterapia da Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica (ABRAFITO).

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia