Fisioterapia – o principal avanço é o olhar para o paciente. É pensar para além do que está nos laudos
Mais de 200 alunos participam da XI Jornada de Fisioterapia da Fametro, em Manaus, Amazonas. O primeiro dia de evento mostrou a importância do acolhimento aos pacientes com suas devidas limitações e a necessidade de avaliação dos pacientes para além do que é apresentado em exames. O tema do evento é “Reabilitação funcional: das técnicas milenares aos avanços tecnológicos”.
Ao se falar em avanço é preciso também lembrar que o principal avanço é o olhar para o paciente. É pensar para além do que está nos laudos.
“A maioria dos pacientes que apresentam a bursite podem ter diagnóstico errado. É preciso fazer teste de força muscular, de movimento e artrocinemático. É importante promover o movimento intra articular e ter o macro movimento. É aí que entram Terapias Manuais como a Quiropraxia, por exemplo “, ressaltou o Dr Alex Matos.
A Fisioterapia vai além do que é apresentado nos exames. É essa análise por meio de testes que irá avaliar a abrangência da patologia. Desta forma, será realizada a devida abordagem fisioterapêutica.
A percepção da dor também foi um dos temas de palestra da Jornada de Fisioterapia. “A partir de 3 meses de dor o paciente passa da dor aguda para a dor crônica. Que no sistema por mecanismo pode ser: Nociceptiva (de músculo esquelética); Neuropática (de trajeto neural); Nociplástica (de sistema nervoso central)” destacou o Dr Alan Costa. Na ocasião, alunos também se voluntariaram para fazer a demonstração de alguns testes.
Infarto e AVC são as principais causas de hospitalização. Essa temática também esteve entre os temas da Jornada de Fisioterapia, nesta última quinta-feira.
“Na insuficiência cardíaca o menor dos problemas é o paciente conseguir andar. A questão é respiratória. Isso ocorre por causa do edema agudo de pulmão que o paciente sofre infarto. Há água extravasando nos alvéolos. (cardiogênico)” informou o Dr Paulo Sá.
Sinais apresentados pelo paciente: dor torácica, turgência jugular e congestão pulmonar.
O edema agudo de pulmão no contexto de Covid é diferente porque o vírus causa uma lesão no pulmão. O tratamento também será diferente.
Ana Célia Costa
Acadêmica de Fisioterapia
Jornalista (DRT 326)