Farmácia popular: remédios para Osteoporose e anticoncepcionais gratuitos

Popular, segundo o Dicionário Oxford, é aquilo que é relativo ou pertencente ao povo. Embora tenha essa definição, o programa do Governo Federal intitulado Farmácia Popular estava em situação precária há alguns anos. A novidade é que nesta quarta-feira (07 de junho) foi realizado seu lançamento. Agora, conforme a ministra da Saúde, Nísia Trindade: “Na saúde da mulher, a oferta passa a envolver medicamentos contra a osteoporose e anticoncepcionais, e está no horizonte a ampliação para a saúde do homem.”

Medicamentos disponibilizados de forma gratuita: diabetes, asma, hipertensão, osteoporose e anticoncepcionais.

Medicamentos/insumos com até 90% de subsídio: dislipidemia, rinite, Doença de Parkinson, glaucoma, fraldas geriátricas.

Conforme informações do Ministério da Saúde:

“O Programa Farmácia Popular do Brasil foi criado em 2004 como uma ação complementar de assistência farmacêutica no SUS. Inicialmente, foram ofertados medicamentos com preços mais baixos. Em 2006, na primeira expansão do programa, o Ministério da Saúde fechou parceria com as farmácias e drogarias da rede privada, instituindo a modalidade “Aqui Tem Farmácia Popular”. A partir de 2011, o programa começou a ofertar à população medicamentos gratuitos indicados para o tratamento de hipertensão, diabetes e asma, por intermédio da estratégia “Saúde Não Tem Preço”. Outros tratamentos continuaram a ser ofertados em formato de copagamento – com até 90% de desconto. Em 2016, a iniciativa chegou ao marco de quase 35 mil farmácias credenciadas atendendo mais de 22 milhões de brasileiros. Contudo, nos últimos anos, com a redução do número de municípios com unidades habilitadas, cerca de 2 milhões de brasileiros deixaram de ser atendidos pelo Farmácia Popular”

No final de outubro de 2023, divulgamos aqui no Presttention o anúncio de corte na verba do programa por decisão da gestão antiga.

Saúde Indígena

Para facilitar o acesso será nomeado um representante de comunidade indígena atendida pelos Distritos Sanitários Indígenas (Dsei). Ele será responsável por retirar os medicamentos indicados, sem necessidade de ter um CPF para ser atendido. Essa iniciativa entrará em prática em um projeto piloto no território Yanomami, em Roraima.

Você está inscrito no Bolsa Família?

Para retirar, basta o usuário ir até a farmácia credenciada e apresentar a receita médica, documento de identidade e CPF. O reconhecimento do vínculo do beneficiário com o Bolsa Família ocorrerá automaticamente pelo sistema, não sendo necessário cadastro prévio.

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia

Jornalista (DRT 326)