Segundo o Ministério da Saúde, o número de transplantes de coração cresceu 16% no primeiro semestre de 2023
A doação de órgãos voltou a ser tema de comentários nas redes sociais, após a divulgação que o apresentador Faustão está na lista de espera para transplante de coração do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein com Insuficiência Cardíaca e seu caso agravou.
A TV Band (última emissora onde ele trabalhou) começou ontem a campanha “Doe órgãos. Doe vida”. Na ocasião, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, também participou virtualmente. “Um doador de órgãos pode salvar 8 vidas, em média. É uma ação de solidariedade. Declarar o seu interesse em doar órgãos vai influenciar a família, pois é ela quem vai autorizar a doação. Um dado que chama atenção: a maior fila para doação de órgãos é a de rins. Isso é algo que se pode doar em vida. Atualmente, há 35 mil pessoas aguardando a doação de rins”, afirmou.
Conforme informações do Ministério da Saúde:
“No primeiro semestre de 2023, foram realizados 206 transplantes de coração no país, aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os pacientes, por meio do SUS, recebem assistência integral, equânime, universal e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós transplante.”
Como é o procedimento?
Podem ser doados rins, fígado, coração, pulmões, pâncreas, intestino, córneas, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. Muitas pessoas podem ser salvas.
O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Em números absolutos, o Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA.
Clique aqui para acessar a lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde.
Ana Célia Costa
Acadêmica de Fisioterapia
Jornalista (DRT 326)