Seja sua prioridade

Quando você deixa de ser prioridade, vários problemas podem aparecer. Uma das primeiras áreas a sofrer é a sua Saúde. Ela deve ser sua prioridade, pois a sua Saúde não será a prioridade dos outros.

Ter Saúde envolve algo além de não estar doente. É ter bem-estar e qualidade de vida.

Alguns comportamentos de quem não se prioriza são: não comer direito, esquecer de beber água, não dormir bem, não praticar exercícios físicos, não ter higiene, etc. Como consequência alguns problemas podem aparecer a médio e longo prazo. Exemplos: hipertensão, diabetes, doenças nos rins, insônia, depressão, transtorno de ansiedade, dores nas costas e em outras partes do corpo, além de diversas outras patologias.

Aqui no Presttention você encontra matérias sobre vários temas que abrangem a saúde. Exemplo: Campanha da OPAS sobre Saúde Mental, diabetes, benefícios da meditação, dor na lombar, osteogênese imperfeita, alimentação como condição para a boa saúde, queimaduras, Pilates, Yoga, Transtorno do Especto Autista (TEA), etc.

A carga e a insatisfação com o trabalho estão entre os fatores que podem influenciar na dor nas costas, segundo pesquisas científicas apresentadas no Congresso Brasileiro de Fisioterapia de 2022. Você sabia?

VOCÊ É SUA PRIORIDADE! Lembre-se disso.

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia.

Jornalista (DRT 326)

Como identificar sinais de Transtorno do Espectro Autista em bebês

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é doença. Como já diz no nome: é um transtorno. Desta forma, não existe cura para um transtorno.

Em geral, os sinais de TEA são dificuldades na interação social e algum atraso no desenvolvimento. Entretanto, há especificidades para as faixas etárias:

Sinais de TEA em 3 meses:

  • A criança não segue objetos em movimento com os olhos. Assim, os bebês com alto risco de autismo não seguem os cuidadores enquanto eles se movem no campo visual;
  • O bebê não responde a ruídos altos;
  • Ele não agarra e segura objetos, não sorri para as pessoas e não balbucia;
  • O bebê não presta atenção em novos rostos.

Sinais de TEA em 7 meses:

  • A criança não vira a cabeça para localizar de onde vêm os sons;
  • O bebê tende a não demonstrar afeto pelos cuidadores;
  • Ele não ri ou faz sons estridentes, não pega objetos e não sorri sozinha;
  • A criança não tenta atrair a atenção por meio de ações;
  • Não tem nenhum interesse em jogos como esconde-esconde/ esconder-achar.

Sinais de TEA em 12 meses:

  • A criança não rasteja;
  • Ela não diz uma única palavra;
  • Não usa gestos como acenar ou balançar a cabeça para se comunicar;
  • Ela não aponta para objetos ou imagens;
  • Não consegue ficar de pé quando está apoiada.

E o diagnóstico?

Os pais da criança são as melhores pessoas para ajudar no diagnóstico de TEA. Os médicos fazem a análise clínica, mas não laboratorial. Usa-se questionário para se aplicar aos pais para entender algum atraso no desenvolvimento.

“Segundo o Centers for Disease Control and Prevention, 1 em cada 33 bebês nascem com Transtorno do Espectro Autista. A prevalência é no sexo masculino. É importante avisar que a estimulação precoce é quando ainda não se tem o diagnóstico de TEA”, informou a professora MsC. Marília Grabrielle.

Na Fisioterapia é muito importante para as pessoas com Transtorno do Espectro Autista em uma equipe multiprofissional. Entre os benefícios está a melhora da funcionalidade motora dos pacientes. Sugestão de outras matérias aqui do Presttention:

Abordagem Fisioterapêutica no Método Therasuit em pacientes com paralisia cerebral e Transtorno do Espectro Autista

Cinesioterapia com bola suíça

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia

Jornalista (DRT 326)

Abordagem Fisioterapêutica no Método Therasuit em pacientes com paralisia cerebral e Transtorno do Espectro Autista

A Fisioterapia em crianças com paralisia cerebral e Transtorno do Espectro Autista (TEA) proporciona que elas sejam reabilitadas para além das habilidades motoras. O programa de exercícios do método Therasuit promove também o fortalecimento muscular.

Veste Suit
Órtese dinâmica constituída de cordas elásticas (específicas e antialérgicas). “É uma veste patenteada. Vamos fazendo os ajustes conforme as necessidades dos pacientes para fazer os devidos movimentos.”, explicou a fisioterapeuta Dra. Beatriz Nunes.

Para quem é indicado?

Pessoas com paralisia cerebral, AVC, hipotonia (diminuição do tônus muscular) e atraso no desenvolvimento motor.

Para quem não é indicado?

Pessoas com degeneração articular, osteopenia (perda gradual de massa óssea) e perda de integridade estrutural.

HISTÓRICO

O método Therasuit foi criado, em 1992, por Richard e Izabela Koscielny, ambos são fisioterapeutas. Eles são pais de uma jovem com paralisia cerebral. É um método baseado na veste utilizada por astronautas. Foi realizada ampla pesquisa e após a comprovação por meio de resultados, veio a patente do método em 2002, em Michigan, Estados Unidos.

Saúde pública

O método Therasuit não está disponível no SUS. É acessível via contrato particular ou plano de saúde. Ainda sim, não se sabe se também será atingido pela decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Essa decisão foi favorável ao rol taxativo de cobertura dos planos de saúde.  O rol da ANS é básico e não contempla, por exemplo, alguns tipos de quimioterapia oral e de radioterapia, cirurgias com técnicas de robótica e outros tratamentos. Como o rol é taxativo, os planos ficam isentos da obrigação de bancar esses tratamentos.

Em fevereiro deste ano, a Defensoria Pública do Ceará garantiu o tratamento do método TheraSuit para criança com microcefalia e paralisia cerebral. Na época, o plano de saúde Unimed já havia negado o tratamento.

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia e Estética

Jornalista (DRT 326)