O desafio da Fisioterapia em membros superiores e inferiores

As lesões/traumas ocorrem principalmente na população mais idosa. Entretanto, o trauma ortopédico pode acontecer em qualquer fase da vida. Então, uma das fases importantes do tratamento é a FISIOTERAPIA.

Outro fato para se pensar são os casos de lesões por acidentes de moto. Será que isso tem alguma ligação com o aumento de pessoas que hoje trabalham como entregadores dos aplicativos de comida? Será? Um dado apresentado é que a maioria dos casos de lesões no tornozelo são em virtude de acidente de motociclistas, no trânsito. Isso ocorre, principalmente, em homens em média com 42 anos. Esse dado é dos tratamentos na Santa Casa de São Paulo.

Além dos tratamentos de traumas em membros inferiores e superiores, também foram citadas as reabilitações com próteses e órteses. E o mais importante: O SUS OFERECE ÓRTESE E PRÓTESE SOB MEDIDA.

Até chegar nessa fase, dentro do SUS, o paciente precisa ser encaminhado pela Atenção Primária. Deve ter encaminhamento para reabilitação com prescrição de próteses e meios auxiliares.

Neste caso, para cada paciente há uma abordagem diferente dentro da sua necessidade.

Vamos valorizar o SUS.

Estes e outros insights foram citados hoje na Jornada de Fisioterapia da Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica (ABRAFITO).

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia

Monitoramento de Redes Sociais sobre Automedicação

O índice de pessoas favoráveis à automedicação foi de 61%, de acordo com análise de dados. De 15 a 20 abril, fiz o Monitoramento de Redes Sociais sobre Automedicação. Esse foi um trabalho que eu fiz para uma disciplina da faculdade de Fisioterapia.

A metodologia usada foi fazer a coleta, análise e exportação dos dados via software Buzzmonitor. A rede social escolhida foi o Twitter. Foram 205 publicações analisadas visando entender quem era a favor ou contra a automedicação.

O público que comentou sobre o tema foi organizado nas categorias: cidadão, profissionais da saúde e imprensa. Destes dados analisados, 61% foram favoráveis à automedicação.

Além disso, 58% do público que comentou sobre o assunto era do gênero feminino e 42% masculino.

Os remédios mais citados foram: dipirona e corticoide.

Ana Célia Costa

Acadêmica da faculdade de Fisioterapia

Regulamentação de profissões na área da Saúde

Ao procurar qualquer tipo de atendimento, na área da Saúde, é importante verificar a formação do profissional. Afinal, todas as profissões da área da Saúde têm um decreto sobre todas as suas responsabilidades e que fazem esse estudo ser reconhecido pelo Ministério da Educação. Exemplo:

  • Fisioterapia tem o decreto 938/195. Ele regulamenta, entre outras, a criação do Conselho Federal e Conselhos Regionais. Isso vale para Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
  • Estética tem o decreto Lei 13.643/18. Neste caso, regulamenta o exercício da profissão de Esteticista Cosmetólogo e de Técnico de Estética. No primeiro caso, é obrigatória a formação em Ensino Superior.

Na França, a Fisioterapia se chama Kinésithérapie. O curso superior de lá tem duração média de 3 anos com disciplinas na área de fisiologia, reabilitação, etc. As principais instituições de ensino dessa área ficam em Paris, Poitiers e Marseille.

A área da Saúde tem mais de vinte profissões regularizadas. Isso ocorre tanto no nível do Ensino Superior quanto no nível Técnico.

Saúde não é brincadeira. É importante procurar atendimento com profissionais devidamente formados.

Presttention!

 

O pente de ferro quente foi o primeiro tipo de alisamento na história. E quais são os atuais?

Progressiva, realinhamento, botox capilar, “soltura dos cachos”, etc. Tudo isso é a mesma coisa: alisamento.

Vamos citar algumas informações sobre a estrutura capilar. Temos de cinco a doze cutículas no cabelo. O que dá forma a ele são as ligações dissulfídicas. Essas ligações só são quebradas por processo químico.

Um processo natural não consegue quebrar. Isso quer dizer que não há escova “progressiva natural”. Se é natural, não irá alisar o cabelo.

Esta matéria é sobre estética ou química? A química está em tudo. As ligações de hidrogênio são responsáveis pela flexibilidade do cabelo.

História

  • O pente de ferro quente foi o primeiro tipo de alisamento na história. Hoje em dia, chapinha e escova também fazem alisamento porque é o mesmo processo.
  • O hidróxido de sódio foi a primeira de todas as escolas de alisamento. Neste processo é permitido fazer coloração nos cabelos.
  • O tioglicolato de amônia é um ativo químico da família dos tioglicólicos que muda a textura capilar. Desta forma, promove o alisamento, permanente ou relaxamento do cabelo. Neste processo também é permitido fazer coloração nos cabelos.
  • A guanidina é outra substância cuja função é modificar a estrutura do cabelo. Esse processo surgiu no Brasil em 1999. Ao fazer o alisamento com guanidina não é permitido fazer coloração.

É importante conhecer o processo antes de submeter a qualquer mudança. Procure profissionais capacitados para fazer a devida análise capilar: dermatologistas, esteticistas, etc. Saiba qual produto estão aplicando em seu cabelo e se é liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Presttention!

Como fazer a reeducação alimentar?

O processo de inserção de alimentos saudáveis deve ser feito via orientação de um profissional da Nutrição. Essas e outras orientações foram feitas pela nutricionista Leuci Souza, na live desta semana no instagram do Presttention.

“O ideal não é cortar alimentos. É diminuir o consumo. Bono, Dóritos têm realçador de sabor. Todos eles vão viciar. Então, o certo diminuir a quantidade. Se o paciente come isso todos os dias, então, vamos diminuir para uma ou duas vezes por semana”, informou Leuci Souza.

É errado comer o tradicional pão francês? “Não é problema comer um pão francês. O problema é comer dez. Além disso, é preciso olhar o rótulo dos alimentos. É preciso olhar se no caso do pão integral, a farinha de trigo integral é o primeiro ingrediente”.

Veja o vídeo da gravação e compartilhe com seus contatos:

Outro alerta feito por Leuci Souza foi em relação ao exercício da profissão de nutricionista e sobre o perigo de tomar chás para emagrecer sem orientação alguma.

Presttention!

Alimentação saudável ajuda a proteger contra diabetes, AVC, câncer e outras doenças

Na próxima segunda-feira (11/04), tem live sobre reeducação alimentar no Instagram do Presttention com a nutricionista Leuci Souza.

A alimentação é uma questão de saúde pública. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS):

  • Uma alimentação saudável ajuda a proteger contra a má nutrição em todas as suas formas, bem como contra as doenças crônicas não transmissíveis, entre elas diabetes, doenças cardiovasculares, AVC e câncer.
  • A alimentação não saudável e a falta de atividade física são os principais riscos globais para a saúde.
  • Os Estados Membros da Organização Mundial de Saúde (OMS) concordaram em reduzir a ingestão de sal da população mundial em 30% até 2025. Também concordaram em deter o aumento do diabetes e da obesidade entre adultos e adolescentes, bem como o sobrepeso durante a infância até 2025 (9, 10).

Presttention!

Experiência do paciente e Marketing na Saúde

Opa! Com certificados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) referente aos cursos “Experiência do paciente: a importância na saúde pública e privada em tempos de transformação” e “Marketing contemporâneo na saúde”.

Quando se fala em experiência do usuário, isso não se aplica somente ao uso de sites e aplicativos. É algo bem mais amplo!

Como você sente que é a experiência do usuário no SUS? A forma de atendimento, o processo de marcação de consultas, exames, o retorno, o resultado dos exames, as cirurgias, etc.

Como você sente que é a experiência da Saúde na área privada?

Tudo isso é a experiência do paciente!

Trazendo cada vez mais conhecimento para os atuais clientes do Presttention e futuros pacientes. Saúde, bem-estar e beleza.

Presttention!

Ana Célia Costa (Jornalista DRT 326)

Acadêmica de Fisioterapia e Estética.

Vantagens do Microagulhamento

O microagulhamento é indicado para o estímulo de colágeno após induzir uma inflamação moderada na pele do rosto. Saiba que vai ficar vermelho sim e isso é normal (até até 24 horas).

Esse procedimento é indicado para tratamento de oleosidade e marcas de acne. Também proporciona hidratação e rejuvenescimento.

Quais as etapas do microagulhamento? Segundo Workshop da Professora Patricia Cristina Rodrigues (do grupo Ser Educacional) são estas:

1- Fazer higienização da pele do rosto (com loção, sabonete neutro e água micelar)

2 – Em seguida, passar o roller (seguindo as normas de Biossegurança e o descartando depois do uso). Não precisa forçar muito na pele. Entretanto, um pouco de sangramento na pele é algo já previsto.

3 – Ao final do processo, passa-se um sérum (que pode ter vitamina C, ácido hialurônico).

O que pode acontecer depois?

O microagulhamento pode causar um pouco de descamação. Vermelhidão por no máximo 24 horas. Se essa vermelhidão continuar, é preciso procurar um dermatologista para tomar medicação caso tenha ocorrido alguma alergia. Nas primeiras 24 horas é preciso usar filtro solar (que não tenha pigmentos), evitar o sol e não usar maquiagem.

O paciente deve retornar para fazer o microagulhamento?

Pacientes com pele saudável podem ter retorno a cada 30 dias.

Pacientes com pele com alguma cicatriz, o retorno é de 15 dias.

Quem não pode fazer microagulhamento?

Pessoas com pele lesionada (acne, herpes ou com queimadura de sol).

ATENÇÃO! Em microagulhamento não há uso de anestésicos.

Gostaram de saber de tudo isso sobre o microagulhamento?

Presttention!

Ana Célia Costa

Jornalista DRT 326

Acadêmica de Fisioterapia e Estética

Geografia e saúde coletiva no Brasil

Dos retrocessos na Saúde Pública no Brasil, o deterioramento do Programa Nacional de Imunizações possivelmente esteja entre os destaques, haja vista que há baixa cobertura em todas as vacinas no Brasil. Embora a Saúde seja de responsabilidade da esfera Federal, Estadual/Distrital e Municipal, as ações não são organizadas e há falta de logística eficiente para a reposição.

O principal retrato dessa desassistência na imunização foi visto durante o início de 2021. As regiões não receberam as vacinas de forma organizada. Exemplo: Manaus recebeu carregamento de vacinas que era de Macapá e vice-versa. Neste caso, o erro gerencial é completo, visto que todas as regiões tinham que receber quantidades certas para o público-alvo de suas localidades. 

Conforme a matéria “76 mil doses de vacina que tinham sido enviadas por engano ao Amapá chegam ao Amazonas”, do G1:

“O Ministério da Saúde admitiu que errou e trocou a quantidade de doses de vacinas contra a Covid-19 enviadas ao Amazonas e ao Amapá. As 78 mil doses que deveriam chegar ao Amazonas foram desembarcadas no Amapá, que aguardava 2 mil doses.”

A situação não faz parte apenas do passado. Ainda em 2022, o Rio de Janeiro tem recorrentes suspensões nas vacinações contra Covid pela falta de envio por parte do Ministério da Saúde. Outras questões também influenciam na demora para envio. A falta de vacinas Coronavac (Butantan) também reflete a divergência política existente entre o Governo Federal e o Governo de São Paulo. 

O artigo “A campanha de vacinação contra o SARS-CoV-2 no Brasil e a invisibilidade das evidências científicas” corrobora com esse questionamento: 

Muitos foram os tropeços e embates do governo relacionados à vacina e ao processo de vacinação. Desde o início da pandemia, em meados de 2020, o governo federal criou crises diplomáticas com a China e a Índia, os maiores produtores de insumos farmacêuticos ativos do mundo, que repercutiram na capacidade do Brasil em produzir vacinas. As duas maiores instituições brasileiras produtoras de vacina, o Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac, e a Fiocruz, pela AstraZeneca, foram profundamente afetadas. Em 2020, o governo federal poderia ter encomendado 200 milhões de doses da COVAX Facility, a Aliança Mundial de Vacinas formada por 165 países que buscavam garantir suas vacinas, mas se recusou a fazer parte dessa coalizão e só de última hora se somou ao grupo e encomendou apenas 42,5 milhões de doses, não sendo suficiente nem para os grupos prioritários. A Pfizer ofereceu a venda de 70 milhões de doses da vacina e o governo nunca respondeu às repetidas consultas da empresa. Ainda em outubro de 2020, o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, mas foi desautorizado pelo presidente da República e suspendeu a compra. O Ministério da Saúde também não assinou contrato com a Janssen em 2020, mesmo com a empresa afirmando que o Brasil seria prioridade para a entrega de vacinas por ter sido sede do estudo clínico de fase 310. Até dezembro de 2020, o Brasil só havia estabelecido acordo com a AstraZeneca para a realização de transferência de tecnologia para a Fiocruz. Nesse contexto, fica claro o processo de fragilização do Programa Nacional de Imunizações durante a pandemia da COVID-19 no Brasil.

A organização e o planejamento para a devida implementação do Programa Nacional de Imunizações deve ser feita analisando as questões geográficas do Brasil. Algumas regiões são de fácil acesso por via terrestre. Outras (como o Amazonas) demandam também um planejamento via transporte fluvial e isso faz com que o tempo para chegada ao destino seja totalmente diferente.

A vacinação é fundamental para a prevenção de diversas patologias. Faz parte da promoção à saúde e, desta forma, está inserida nas ações da Atenção Básica, na Saúde Coletiva.

A Saúde de fato será Coletiva quando se analisar justamente as necessidades do coletivo. Enquanto questões políticas estiverem à frente da saúde da população, a Saúde será apenas Individual. 

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia.

Jornalista (DRT 326)

8M2022

Muitas lutas para marcar o dia 8 de março. Antes da nossa geração, outras mulheres já lutaram bastante para que tivéssemos hoje essa possibilidade de votar, trabalhar e outros tantos direitos.

Direito de escolher o que queremos fazer! Sugiro ver o documentário “De la cuisine au parlement” dirigido por Stéphane Goël. Está disponível gratuitamente na plataforma da TV5Monde. Conta como essa luta para independência feminina não foi fácil inclusive na Suíça.

Há 50 anos as mulheres conquistaram o direito de votar e participar da política na Suíça. Isso foi o destaque da exposição ao ar livre ao lado do Lac Léman, em Gèneve, em outubro do ano passado e eu pude fotografar um pouco lá.

São incríveis registros de mulheres cis e trans. As fotografias também foram feitas por mulheres trans e não bináries. Eles ressaltam que hoje a luta envolve algo muito além.

Tem foto de senhoras idosas, meninas, enfim. Todxs que hoje podem participar da democracia graças a essa luta do passado.

No documentário eu vi algumas entrevistas com mulheres da época. Algumas diziam que elas não queriam os mesmos direitos que os homens e que também não queriam os mesmos deveres. Outras diziam que bastava o homem da casa votar para representa-las. Um absurdo né? Entretanto, até essa opinião era manipulada. Na mídia havia um terror de ação publicitária mostrando um berço vazio com criança caída no chão enquanto a mãe saía para votar. Vocês têm noção? Essa publicidade era em Francês e Alemão. Foi uma luta e tanto aqui.

Por fim, achei interessante a pergunta no cartaz da atual exposição: como é possível no atual monde alguns não conhecerem a diferença entre vulva e vagina??!

E aí, como diz a Emilly lá de Paris: “Le vagin c’est pas masculin!!”

Veja todas as mensagens das maravilhosas que toparam participar desta ação do Presttention:

Presttention!