Archives outubro 2022

Capacitação para escolher um bom curso de Pilates

Acadêmicos e profissionais da Fisioterapia/Educação Física que procuram um curso de Pilates também pode estudar como escolher e quais são os melhores requisitos para essa capacitação na área. A ideia é das empreendedoras do Studio Flex, Carolina Nóbrega e Daliane Barbosa. Elas são as criadoras da Jornada DEEP PILATES, que será realizada no dias 03, 04 e 05/11, às 20h, no formato on-line e totalmente gratuita.

Segundo informações do artigo “Comparação dos aspectos da autoimagem e domínios da qualidade de vida em idosos praticantes e não praticantes de Pilates em Curitiba, Paraná”:

“A prática de exercícios físicos sem atenção plena leva ao declínio da consciência corporal na vida adulta e idosa, sendo que Joseph Pilates pensava que somente por meio de uma boa educação corporal é que seria possível corrigir os maus hábitos. Por isso, é importante que a educação em consciência corporal seja trabalhada desde cedo, para que ocorra o desenvolvimento uniforme do corpo, vitalidade e maior qualidade de vida no envelhecimento. O praticante do método Pilates aprende a sentir seus movimentos, a ter autopercepção corporal ao executá-los e explorar variações ao mover-se.”

Programação:

Episódio 1: Pilates – O que é e para quem é.
03 de Novembro (Quinta-feira) 12h (Horário de Brasília)

Episódio 2: Como fazê-lo mesmo sem aparelho e o mínimo de investimento.
04 de Novembro (Sexta-feira) 12h (Horário de Brasília)

Episódio 3: O primeiro passo para o ser o MELHOR PROFESSOR – Biomecânica.
05 de Novembro (Sábado) 12h (Horário de Brasília)

Como é realizada a inscrição?

Clique aqui.

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia

Jornalista (DRT 326)

Falta de reajuste nos repasses da União para o Samu

Embora o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) seja executado pelas Prefeituras, a responsabilidade é tanto da União quanto Estadual também. Conforme portaria do Ministério da Saúde, 50% do financiamento do Serviço é do Governo Federal e o último reajuste disso foi em 2013.

Quando foi criado?

O Samu foi criado em 2004, no segundo ano do Governo Lula.

Dados

De 2004 até 2016, 3.049 municípios de todos os estados brasileiros já haviam recebido 2.525 ambulâncias básicas, 583 UTIs móveis e 185 centrais de regulação, cobrindo 75% da população brasileira.

Após o auge da pandemia de Covid 19, há necessidade de renovação da frota de ambulâncias. A atual tem em média sete anos de uso, segundo dados do Ministério da Saúde. A Agência Câmara Notícias divulgou que para 2022 o orçamento total destinado ao programa foi de R$ 1,22 bilhão. Isso representou aumento de apenas 1,5% em relação a 2021.

Orientações do Ministério da Saúde:

Em caso de acidente, verifique a quantidade de vítimas, o estado de consciência delas e se alguma delas está presa às ferragens;

Ligue para o 192 e siga as orientações do Médico Regulador;

Sinalize as vias com galhos de arvore e triângulo de sinalização;

Em caso de acidente com motos: não toque nas vítimas e não retire o capacete;

Não dê água aos acidentados.

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia

Jornalista (DRT 326)

Farmácia Popular: o que é, como funciona, quem será prejudicado com o corte de 60% na verba para esse programa em 2023

O Programa Farmácia Popular terá um corte de 60% no orçamento em 2023, de acordo com decisão do Governo Federal. Essa ação terá impacto na população que faz tratamento de diabetes, hipertensão e asma, além de fraldas geriátricas. Esse corte foi realizado para garantir recursos para as emendas parlamentares do Orçamento Secreto.

O que é o Farmácia Popular?

De acordo com informações do Ministério da Saúde, Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) é um programa do Governo Federal que visa complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde (APS), por meio de parceria com farmácias e drogarias da rede privada. Dessa forma, além das Unidades Básicas de Saúde e/ou farmácias municipais, o cidadão poderá obter medicamentos nas farmácias e drogarias credenciadas ao PFPB.

Quais os beneficiados que podem ser prejudicados com o corte de verba no programa?

O Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) disponibiliza medicamentos gratuitos para quem faz tratamento de diabetes, asma e hipertensão e, de forma subsidiada para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma, anticoncepção e fraldas geriátricas. Nesses casos, o que foi previsto na lei de criação do programa é que o Ministério da Saúde pague parte do valor dos medicamentos (até 90% do valor de referência tabelado) e o cidadão paga o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia. 

Quando foi criado?

Farmácia Popular do Brasil foi criado em 13 de abril de 2004 pela Lei nº 10.858, durante o Governo Lula.

Como funciona?

Para a obtenção dos medicamentos e/ou fraldas geriátricas pelo Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB), o paciente deve comparecer a um estabelecimento credenciado, identificado pelo adesivo com a logomarca do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB), apresentando os seguintes documentos:

documento oficial com foto e número do CPF ou documento de identidade em que conste o número do CPF;

receita médica dentro do prazo de validade, tanto do SUS quanto de serviços particulares. Para a obtenção de fraldas geriátricas para incontinência, o paciente deverá ter idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou ser pessoa com deficiência, e deverá apresentar prescrição, laudo ou atestado médico que indique a necessidade do uso de fralda geriátrica, no qual conste, na hipótese de paciente com deficiência, a respectiva Classificação Internacional de Doenças (CID).

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia

Jornalista (DRT 326)

Osteogênese imperfeita: a indicação seria de cirurgia ainda na infância

A Osteogênese imperfeita não é uma disfunção na qual o tratamento é feito apenas com suplementação de colágeno. É pertencente a um grupo de doenças genéticas raras caracterizadas pela fragilidade óssea e dos ossos. Popularmente, é conhecida como “osso de vidro”. 

De acordo com o médico ortopedista, Dr. Paulo Su, a indicação seria de cirurgia ainda na infância. Além disso, ele explicou o avanço na área da Medicina e dos possíveis tratamentos em conjunto com a Fisioterapia. “A primeira cirurgia no Amazonas com uso de haste telescopada foi feita no Hospital Getúlio Vargas e depois nos hospitais particulares”, informou. 

A paciente Lorena Moreschi contou sua história no tratamento da Osteogênese imperfeita. Entre outras informações, ela contou da sua primeira experiência com a Fisioterapia e do quanto a primeira abordagem não surtiu os efeitos que ela esperava: Ela também relatou que se pudesse, não teria feito cirurgia antes. “Na Fisioterapia já fiz os ‘choquinhos’ e a hidroterapia. Estou na cadeira de rodas para evitar a fratura de algum osso. Já quebrei as pernas antes. A minha primeira fratura foi durante o parto. Na hora do meu nascimento, o médico me puxou e após isso quebrei o braço em três partes”, contou. 

Lorena é acadêmica de Design, mas também já sonhou fazer faculdade de Jornalismo. Outro paciente também apresentou sua história. Foi o advogado Pedro Silva. “Minha primeira experiência com a Fisioterapia foi em uma Clínica-Escola. Percebi que os alunos tinham receio. Não tinham segurança da abordagem que deveriam ter comigo”, relatou.  

Algumas possíveis ocorrências em pacientes com Osteogênese imperfeita:

– Osteoporose risco de fraturas

– Escleras azuis 

– Dentinogenese imperfeita

– Hiperfrouxidão ligamentar

– COFOSE Diminuição da Acuidade Auditiva

– Sudorese Excessiva

– Deformidade da Coluna Vertebral

– Baixa estatura 

– Rosto Estatura

– Rosto em formato triangular 

– Hipotonia muscular 

As informações foram apresentadas durante palestra promovida pelo Grupo de Pesquisa em Fisioterapia Pediátrica, da Fametro, em Manaus, no Amazonas.

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia

Jornalista (DRT 326)

Grupo de voluntários vinculado ao Senado arrecada cabelo para confecção de perucas para mulheres e crianças com câncer

Muito além da Estética Capilar estão as ações de um grupo de voluntários vinculado ao Senado Federal. A Liga do Bem está com uma ação para arrecadar cabelo para confecção de perucas para mulheres e crianças com câncer, até quinta-feira (20/10). A mecha de cabelo doada deve ter no mínimo 10cm.

Dados

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2020 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres. As taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do planeta, com as maiores taxas nos países desenvolvidos.

Para o Brasil, foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.

O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2019, de 14,23/100 mil. As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Como participar?

Há alguns salões parceiros da Liga. É importante ressaltar que os cortes são gratuitos. Você pode ligar para os números 998789107 ou para o 33031127, no horário comercial e agendar o seu corte.

Destinação dos cabelos doados

Os cabelos serão doados à Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília para confecção de perucas destinadas a mulheres e crianças com câncer.

Sinais e sintomas

Conforme informações do Inca, os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia

Jornalista (DRT 326)

Ação do Grupo de Fisioterapia Pediátrica em hospital referência de tratamento do câncer na Amazônia Ocidental

Quinze crianças participaram da ação do Grupo de Pesquisa em Fisioterapia Pediátrica (GEFIPE) na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON), nesta sexta-feira. Os acadêmicos de Fisioterapia fizeram parte da programação da festa de semana das crianças.

Além da presença dos acadêmicos usando fantasias, também foi feita distribuição de brindes. Houve música e dança de alguns pacientes. Também foi realizada pintura no rosto. Foram diversos corações, estrelas, casinhas, flores, etc.

Hospital

A unidade hospitalar foi fundada em 1974. É uma Fundação Centro de Controle de Oncologia desde 1989. Possui diversas especialidades médicas e os principais tratamentos oncológicos. É uma referência no diagnóstico e tratamento do câncer em toda a Amazônia Ocidental. 

O GEFIPE é um projeto de Extensão da Fametro. Foi criado há 1 ano e, atualmente, possui 24 integrantes.

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia

Jornalista (DRT 326)

Campanha da OPAS para apoiar a saúde mental: #FaçaSuaParte

De acordo com estudo publicado na revista The Lancet, os distúrbios depressivos e de ansiedade aumentaram 35% e 32% respectivamente em 2020 na América Latina e no Caribe devido à pandemia de Covid-19. Algumas pessoas desenvolveram patologias durante o após o período de confinamento e/ou tiveram isso como sequela da própria Covid.

Objetivo

Combater o estigma e a discriminação contra pessoas com condições de saúde mental, e promover interações positivas que melhoram a busca por ajuda.

A acadêmica de Fisioterapia, Samya Maquiné tem diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e faz psicoterapia. “O acompanhamento psicológico ajuda muito. Tem coisas que nós não queremos falar com os familiares ou com os amigos próximos. É importante pra se recuperar e ver a possibilidade de melhora”, ressaltou.

O cuidado com a saúde mental faz bem para o paciente e para todos que estão com ele no quotidiano. Esse foi um dos destaques da acadêmica Iasnaya Campos: “Faço tratamento com psicólogo há 9 anos e nos últimos três anos com psiquiatra”.

Ação

Por meio de mensagens nas redes sociais, a campanha #FaçaSuaParte convida as pessoas a quebrarem o silêncio, compartilharem suas histórias e conversarem de forma aberta e honesta sobre como se sentem.

A saúde mental é um direito humano fundamental.

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia

Jornalista (DRT 326)

Apenas 60% das crianças foram imunizadas durante a campanha de vacinação contra a poliomielite de 2022

Embora a meta do Ministério da Saúde fosse de vacinação de 95% do público-alvo, a campanha contra a poliomielite só alcançou 60%. Essa campanha nacional foi finalizada no último final de semana. Depois disso, foi divulgado que a vacinação continua nos pontos de saúde, mas sem a mobilização publicitária necessária para atrair a população.

Qual o público-alvo da vacinação contra poliomielite?

Crianças de até 5 anos.

Segundo informações da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) da Organização Mundial de Saúde (OMS):

“A poliomielite, comumente chamada de pólio, é uma doença altamente contagiosa causada pelo poliovírus selvagem. A grande maioria das infecções não produz sintomas, mas de 5 a 10 em cada 100 pessoas infectadas com esse vírus podem apresentar sintomas semelhantes aos da gripe. Em 1 a 200 casos, o vírus destrói partes do sistema nervoso, causando paralisia permanente nas pernas ou braços. Embora muito raro, o vírus pode atacar as partes do cérebro que ajudam a respirar, o que pode levar à morte.”

DADOS

A poliomielite afeta principalmente crianças com menos de cinco anos de idade.

Uma em cada 200 infecções leva a uma paralisia irreversível (geralmente das pernas). Entre os acometidos, 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.

Os casos de poliomielite diminuíram mais de 99% nos últimos anos: dos 350 mil casos estimados em 1988 para 29 casos notificados em 2018.

O Brasil recebeu o certificado de eliminação da pólio em 1994. No entanto, até que a doença seja erradicada no mundo (como ocorreu com a varíola), existe o risco de um país ou continente ter casos importados e o vírus voltar a circular em seu território.

A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) divulgaram, recentemente, a seguinte nota:

“O Brasil teve uma história de sucesso com seu Programa Nacional de Imunizações (PNI). Mas, nos últimos anos, o que vivemos não é mais uma elogiada campanha de vacinação, e sim uma série de campanhas contra a vacinação e, portanto, contra a vida de adultos e crianças – até mesmo com apoio de quem está no Governo e deveria, justamente, agir em prol da salvação de inúmeras vidas humanas.

Doenças erradicadas do país podem voltar a acometer os brasileiros, surtos podem emergir, comprometendo vidas e sobrecarregando o sistema de saúde. A escassez de algumas vacinas – como a BCG – tem aumentado as barreiras de acesso à vacinação, o que também acontece devido ao sucateamento da Atenção Básica à Saúde, quando se restringe a vacinação a dias e/ou horários fixos.

As famílias diminuíram sua adesão ao PNI pelos motivos antepostos e também por falta de dinheiro para o transporte, pelo bombardeio de informações falsas estimulando suspeitas sobre a eficácia e segurança das vacinas e pela eliminação do quesito vacinação para aceder aos planos de ajuda social.

Esse quadro preocupante leva a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) a se manifestarem em defesa do acesso à vacinação e do reestabelecimento do PNI. Além disso, a SBPC e a ABRASCO reafirmam que vacinas são um dos produtos mais efetivos desenvolvidos pela ciência, que desde sua descoberta contribuíram para melhorar a expectativa de vida da população e reduzir a mortalidade infantil no mundo todo.”

Ana Célia Costa

Acadêmica de Fisioterapia

Jornalista (DRT 326)