A Ventosaterapia faz parte da Medicina Tradicional Chinesa. É uma área reconhecida, mas ainda não é regulamentada no Brasil. No Brasil, este estudo é ensinado na faculdade de Fisioterapia. É uma Prática Integrativa e Complementar em Saúde (PICS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Sua oferta depende da gestão de cada Executivo Municipal ou Distrital. A “Thérapie par ventouses” foi proibida pelo órgão equivale ao Conselho Federal de Fisioterapia na França. Em 18 de março de 2021, a l’Ordre des Masseurs Kinésithérapeutes proibiu que Fisioterapeutas ofereçam o atendimento de Ventosaterapia por, supostamente, ter sido insuficientemente testada no país ainda.
É importante entender este fluxo: o corpo humano pode ser agredido na área emocional que vai agredir um órgão específico e vai dominar determinado articulação. Isso quer dizer que o ponto onde o profissional de Fisioterapia vai usar ventosas pode não ser exatamente no local da dor, mas onde vai beneficiar a causa do problema. Além da questão emocional, a alimentação e o clima também influenciam em tudo que acontece no corpo humano.
Seguindo a teoria da Medicina Tradicional Chinesa, a Ventosaterapia perpassa pela Fisiologia Energética Zang fu (órgão e víscera):
- Fogo (coração e intestino delgado)
- Terra (estômago e baço)
- Metal (pulmões e intestino grosso)
- Água (rim e bexiga)
- Madeira (fígado e vesícula biliar)
Além da Ventosaterapia, estas são as outras áreas de atuação da Medicina Tradicional Chinesa: acupuntura, auriculoterapia, fitoterapia, dietoterapia, eletroacupuntura, laserterapia, massoterapia, reflexologia podal, moxaterapia, Gua sha e Tai Chi.
A Ventosaterapia deve ser aplicada por profissional capacitado. Sem o devido estudo, há o risco de queimaduras e sangramento na pele do paciente.
Ana Célia Costa
Acadêmica de Fisioterapia
Jornalista (DRT 326)